ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quarta-feira, 23 de março de 2016




(Re)conheço

Naquela momento, entendi o sentido do sentir! Da entrega verdadeira! Do se doar por inteiro! Do se jogar, mergulhar... E o contato direto com manifestações intrínsecas e à flor da pele - e, por isso, tão encantadoras – remexeu naquilo que andava sonolento num beco interno da minha alma. E com lucidez, de uma vez, olho pra dentro e percebo a falta que faz não mergulhar fundo nessa viagem sem volta à subjetividade que arde. E nessa sensação inflamável, nessa explosão confiável, convenço-me da necessidade vital de conviver a todo pequeno intervalo de instantes possíveis, com essa incrível possibilidade de cruzar com tudo aquilo que de dentro pulsa e que, junto com o de fora, traz explicações para essa passagem tão desafiadora que é o questionar a vida. A arte, por si só, já é a resposta!


(4 abril 2014)

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