ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quarta-feira, 24 de setembro de 2008

No dia seguinte do seguinte


Um dorme-acorda, um deita-levanta... o manto que encobre a consciência humana é acompanhada ora por sonhos apagados por lembranças que insistem em não seguir adiante, ora por um pensamento alto que grita, mas ninguém escuta.

Previsibilidade arriscada.
Sabedoria assertiva.

E tudo se resolve no dia seguinte do seguinte do seguinte...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Acontece

Continuara a criar seus scripts...

Embora já tivesse plena consciência desse movimento por vezes incontrolável, lutara para aniquilar um ciclo que volta e meia a apunhalava pelas costas.

Voltou. Sim, porque precisava expelir um discurso entalado na traquéia, que a impedia de repousar como merecia (e necessitava).

Devaneios de que narrativas advindas de um sentir atrapalhado por uma exatidão ora coerente, ora infantil, a tornara benevolente – [escolha absolutamente impossível de ser encaixada no entendimento de mentes racionais e práticas].

Labirintos condensados por um intento paulativamente confuso.

Insistir?
Desistir?

Ora, não adianta acumular discursos que afobam e atormentam para depois tentar depositá-los em ouvidos já fechados pela fraqueza de não querer escutar aquilo que dói.

Insensatez cobrará amadurecimento pela ausência fermentada. Reflexão de um momento cuja solidão a acompanhará pela estrada adentro.

Trajeto apedrejado por uma complacência já cansada... mas que dá seus passos... sozinha...

sábado, 6 de setembro de 2008

No canto


"Procure me amar quando eu menos
merecer, pois é quando eu mais preciso"
Provérbio Chinês


... bagunças ambientadas numa confusão interna que foge do sonho por ter sentido aquilo que mais odeia...

Escondi-me.

Espaço ocupado por um nada companheiro, perturbador. Existe mesmo alguma coerência naquelas visões noturnas que chegaram sem nem pedir licença?

Há pouco tempo para se recuperar de uma surpresa fora do controle de quem controla. [e nem percebe]. Há grande dificuldade em renascer novamente depois de repetições grudentas, realizadas fora desse plano.

Preciso desvincular marcas de um ontem acumulado e aprender a enxergar separadamente o que está ali bem diante dos meus olhos.

É que às vezes arde e minha miopia volta...

Pausa para uma faxina na alma


Uma tela que implora por palavras aglomeradas...
Uma mente retraída por visitas inesperadas...

Falava exatamente sobre o susto de se preencher folhas famintas por letras não mais solitárias – E tanto tempo se passou sem que me renovasse com esse exercício apaixonante de reuni-las num contar histórias do meu próprio jeito... -

Época de reorganizar escolhas, limpar sujeira, reavaliar necessidades, jogar fora o que não mais agrega, desenhar caminhos. E voltar à ativa com a alma lavada!!!