ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Presente


** AMO infinitamente para todo o sempre!!





E a pequenina mão quentinha e assustada perde-se por entre os compridos e longos dedos, que a afaga de proteção e cuidado diante de uma cumplicidade aquecida por um colo perfeito, em que tudo se encaixa.

De repente...

Surpreendo-me com uma gota gélida percorrendo minha face...

É a vida mostrando-me que é possível sim chorar de amor!!



Anjo


Demorei...

Sumi...

Andei procurando e não encontrei...

Insisti, revirei e não vi...

Existe?

Não.

Não há combinações fonéticas ou cruzamentos de sílabas capazes de traduzir uma sensação que transcende qualquer explicação lógica sobre o sentido da vida.

Não.

Não há sinônimos compatíveis com emoções transbordantes advindas de um coração responsável por carregar um caminhão de afagos e cuidados e entregá-los a um pequenino tesouro valioso e totalmente dependentes de suas escolhas, seus passos, seus caminhos.

Não.

Não adiantava persistir.

Ainda não inventaram uma maneira de se fazer entender quando não há como explicar... como se fazer compreender...

... o que bate aqui...

... por aquele pingo de gente ali...