ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Delonga




Há um tempo venho me arrastando por estradas esburacadas que dificultam o encontro e distanciam corações já despedaçados pela falta. Há um tempo venho gritando por uma intervenção – divina ? –  à lonjura desumana que agride conexões de almas e jorram lágrimas que despedaçam um peito com frio. Há um tempo a sangria desmedida inunda essa passagem tão lenta e desorienta um atravessar inclinado que vai, mas volta, que chega, mas parte; e parte dessa parte inteiriça de dentro mim que fica te querendo, te chamando, te amando, nesse intervalo particular temporário que te afasta e me derruba... é a saudade, que me afunda nessa nostalgia melancólica, mas há de me nutrir de fé e de certeza de que amanhã é outro dia, e há de fazer sol!

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