ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

De longe


Hoje passei por ruas que eram nossas e faltou você. Comi aquele pastel que você adora e que, de repente, ficou sem sabor. Sabe aquele consultório que durante um bom tempo nossas visitas tornaram-se rotineiras? Então... continua lá. As calçadas, o barulho, as buzinas. As moçadas, num escuro, na esquina. Em cada passo por aquele espaço que cabia a gente, senti um buraco no peito, uma dor que sangra, rasga, desgasta, desanima... Seu sorriso distante e seu olhar apaixonante. Seu abraço apertado, seu carinho colado... Quanta ausência!! E essa abrangência desmedida. E essa despedida despida me deixou perdida! Quero você! Te deitar no meu peito para não esquecer que, embora este caminho ainda pareça estreito, estou fazendo tudo direito. Quando a gente menos esperar, nosso momento vai chegar... Que o amor há de vencer! E quando essa saudade desaparecer, tudo entrará nos eixos. E como num passe de mágica, estaremos ali, juntinhos, do nosso jeito... p-e-r-f-e-i-t-o!!

Nenhum comentário: