ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ





Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.



quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Nós


Sei que tá ali... bem ali...
Desacelerar para balancear, para equilibrar.
[Eu sei].

Vejo tudo tão claro nessa escuridão medonha.
Sinto tudo tão certo nessa bagunça traumática.

Tava escrito! Nas estrelas?
[Eu sei].
Já li, reli e grifei aquele trecho que entrega quando por ti me entreguei.

Uma história linda. Pura. Sincera. Verdadeira.
Duas almas abertas ao ajuste colorido, dolorido de um encaixe previsto, perfeito.

E como tenho sentido todo o sentido que isso faz dentro de mim, dentro de ti, dentro de nós.

E como tenho vivido todo o vício que envolve a soma de dois que se multiplica em mil e vira apenas um.

Quero pra sempre. Mas não o pra sempre que sempre acaba.

Quero o infinito de uma ação que não cansa. Que vive, se joga, se diverte, sonha...

Quero o faz-de-conta realístico de um castelo que não desmorona. Nem com água, nem com sopro. Nem com absolutamente nada.

Quero o calor dos seus braços aqui comigo, assim, abertos, assim, livres, assim, prontos para voar bem alto, pra bem longe, pra bem perto, e aterrissar aqui, dentro do meu peito... se aconchegando daquele nosso jeito para nunca, nunca mais ir embora...

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