Fuga egocêntrica que tenta matar o sentir vitalício para substituí-lo pela racionalidade do resultado prático, seco, cinza. Uma luta de forças que judia. Anestesia e dormência que visualiza tudo, mas não age. Picada que sangra.
Movimento progressivo paralisado que não anda para frente, desce. Até aquela tortura cíclica, que só girava em torno do nada e nunca chegava a lugar nenhum, se perdeu. Opção por ir embora. Escolhas. Conseqüências.
Novo endereço sem CEP.
Não sei chegar. Não quero chegar.
Perco-me a todo instante.
Não aceito.
Não me acho.
Fujo.
Ainda não caibo nesse canto que arrumaram para mim.
Quem sou eu?
Cadê meu lugar?
Me liberte!
Corte?
Rompimento?
Ainda não.
A hora de chutar isso tudo vai chegar, pois meu corpo já está se espreguiçando e pedindo um espaço para ver o nascer da luz do novo iluminar meus dias.
É inevitável e já tinham me ensinado o quanto é necessário fechar uma porta para poder abrir uma janela. Só falta virar a maçaneta. Na hora certa, eu sei, na hora certa.
My fabulous Bon Jovi said once:
“If you feel alone, and lost and need a friend, remember every new beginning, is some beginning's end”
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