ESCREVER SEM PENSAR NO QUÊ
Procuro respostas inacabadas a questionamentos internos que se amontoam em meio a um turbilhão infinito de emoções constantes, cortantes e apaixonantes.
quarta-feira, 23 de março de 2016
Kamikase?
A verdade é que nesta procura por realizar e fazer, os sorrisos dão espaço ao cansaço. Porque a mesmice, a chatice do óbvio, do premeditado, enjaula uma alma livre que se dá bem com o escuro, com o improvável, com a surpresa. Consome um coração movido por explosões e amarra canelas, fecha janelas... ninguém anda, nem vê... Rouba palpitações e entregas sem rede. Aprisiona a adrenalina. Consome. E some.
Chega do igual. Do planejado. De tudo arrumado. Arriscar é riscar no calendário da vida aquilo que pode acontecer, mas que volta e meia fica trancado na gaveta do armário. Hora de jogar as chaves fora. E se abrir para o amanhã antes mesmo do sol nascer. Depender do incerto é legítimo. E nessa legitimidade, eu vou. Pra onde? Não sei. E o não saber me move a ir. Vamos comigo?
(9 março 2016)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário