Há um tempo venho me arrastando por estradas esburacadas que dificultam
o encontro e distanciam corações já despedaçados pela falta. Há um tempo venho
gritando por uma intervenção – divina ? –
à lonjura desumana que agride conexões de almas e jorram lágrimas que
despedaçam um peito com frio. Há um tempo a sangria desmedida inunda essa
passagem tão lenta e desorienta um atravessar inclinado que vai, mas volta, que
chega, mas parte; e parte dessa parte inteiriça de dentro mim que fica te
querendo, te chamando, te amando, nesse intervalo particular temporário que te
afasta e me derruba... é a saudade, que me afunda nessa nostalgia melancólica,
mas há de me nutrir de fé e de certeza de que amanhã é outro dia, e há de fazer
sol!
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