"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no
que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender, viver
ultrapassa qualquer entendimento".
"Não quero ter a terrível limitação de quem
vive apenas do que é passível de fazer sentido.
Eu não: quero uma verdade inventada".
(Clarice Lispector)
A fundo para esclarecer um não-era-pra-ser-assim que chegou de surpresa.
Pés afundam em areias movediças que escancaram a dificuldade de lidar com o que não estava previamente definido. [Arrancaram a página principal do guia, não sei mais pra onde ir...]
Nesse trajeto de aprendizado contínuo, ainda embanano-me quando cruzo com esse inesperado atrapalhado, embora seja uma apaixonada por espontaneidades genuínas.
Ainda remexo na caixinha do equilíbrio para tomar uma dose de flexibilidade. [Já avisaram que não vai dar certo enquanto não entender que não é nada pessoal...]
Um estouro fininho, molhado...
Um abraço vazio, encharcado...
Práticas teorizadas e espelhadas incomodam mais do que unha encravada.
Mas não é nada, meu bem, não é nada...